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Abraçar

Quando alguma coisa agrada, deveria valer um abraço.

Um abraço a gente guarda como algo precioso, de inteira vontade, amplo, imenso.

 

A solidariedade deveria simbolizar-se por um abraço.

O espaço de um abraço é o de um nó, os laços unindo corpos em amizade.

 

Abraçar é manifestar simpatia, sofrer com o outro, viver a dor alheia.

Ofereço a você, pelo tempo que me lê, o meu mais forte abraço.

Só lhe peço que o retribua, abraçando-me com sua leitura.

O poema-abraço será construído pelos nossos nós, texto criado e recriado.

 

Aprendi algo com um poeta: nunca mande um abraço se você está diante de alguém, apenas abrace-o!

Meu poema, então, faz-se um abraço, porque, ao lê-lo, você o tem perto.

Os braços das palavras encontrem o corpo de sua interpretação!

 

[Do livro de poemas “Revisão do Pouso do Instante”, de Claudionor Aparecido Ritondale”, publicação virtual de 2009, cuja resenha se encontra na seção “Livros”].

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Claudionor Ritondale

Claudionor Aparecido Ritondale, nascido em São Paulo, em 1957. Casado, pai de uma filha, amigo de cães, apreciador de vinhos. Mestre em Língua Portuguesa, com sólidos conhecimentos em Português e na área da Educação. Escritor premiado, com 41 livros editados e vários artigos sobre vários assuntos – poesia, contos, língua portuguesa, filosofia, viagens, crítica literária e de artes, administração. Revisor de textos, professor de Metodologia do Trabalho Científico. Faz palestras, ministra cursos e participa de videoconferências sobre o novo acordo ortográfico, ministra cursos de língua portuguesa pela internet. Autor de apostilas de Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa, Redação, Interpretação de Texto e Literatura para o ENEM. Tradutor de italiano, inglês, espanhol, francês e alemão, para particulares, empresas e editoras (textos técnicos e literários). Aposentado de um banco estatal, com experiência em programas de Treinamento e Desenvolvimento e universidade corporativa. Copyright © 2012 Claudionor Ritondale

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