Quando alguma coisa agrada, deveria valer um abraço.
Um abraço a gente guarda como algo precioso, de inteira vontade, amplo, imenso.
A solidariedade deveria simbolizar-se por um abraço.
O espaço de um abraço é o de um nó, os laços unindo corpos em amizade.
Abraçar é manifestar simpatia, sofrer com o outro, viver a dor alheia.
Ofereço a você, pelo tempo que me lê, o meu mais forte abraço.
Só lhe peço que o retribua, abraçando-me com sua leitura.
O poema-abraço será construído pelos nossos nós, texto criado e recriado.
Aprendi algo com um poeta: nunca mande um abraço se você está diante de alguém, apenas abrace-o!
Meu poema, então, faz-se um abraço, porque, ao lê-lo, você o tem perto.
Os braços das palavras encontrem o corpo de sua interpretação!
[Do livro de poemas “Revisão do Pouso do Instante”, de Claudionor Aparecido Ritondale”, publicação virtual de 2009, cuja resenha se encontra na seção “Livros”].